quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ele, a Vida


Ele, a vida é o título de um poema de Mouses. Quando leio João 5.39,40 lembro desse título: “Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida.”


Com essas palavras, Jesus está dizendo várias coisas. Muito pode ser dito sobre estes dois versículos, mas certamente o mais importante, a verdade mais impressionante, o ensino mais marcante que se pode extrair da passagem reside no fato do encontro com Jesus. O eixo do texto é o próprio Jesus e um aspecto é patente: as Escrituras são importantes, é necessário estudá-la, mas elas não nos dão vida. Jesus está dizendo que as Escrituras são a placa de sinalização para Ele. Elas são as placas que indicam que Ele é o Caminho. Elas apontam para Ele, o Caminho; Ele, a Vida.

O erro dos fariseus dos dias de Jesus e dos nossos fariseus é esse: estudar as Escrituras, decorá-la, repeti-la, ensiná-la, mas nunca promover o encontro com Ele, a Vida. As Escrituras testemunham a respeito de Jesus, mas é preciso ir a Ele para termos vida. As Escrituras e o Cristianismo sinalizam que é preciso relacionar-se pessoalmente com Jesus para haver qualquer vestígio de mudança em nós, para que vivamos.

Sem relacionamento pessoal com a Vida, não há vida. Tudo o que fizermos sem a mais íntima e profunda comunhão pessoal com Jesus deve ser apontado como religioso no seu sentido mais negativo, pois é intelectualmente enganoso e não promove vida. Porque conhecer as Escrituras é um modo eficiente de fazer-nos sábios, como conhecer teologia é um modo eficiente de fazer-nos intelectuais, mas aqueles que querem algo mais intenso e duradouro precisam ter um encontro com Ele, a Vida.

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